A XIV Festa da Solidariedade – Açores 2021 levou até ao arquipélago das nove ilhas o espírito solidário das IPSS portuguesas, em mais uma demonstração de união e comunhão entre todas.
Como costuma dizer o presidente da CNIS, padre Lino Maia, que por razões pessoais não pôde marcar presença na iniciativa, o espírito solidário das IPSS está presente “desde a aldeia mais recôndita do Nordeste Transmontano até à ilha mais ocidental do arquipélago dos Açores, a Ilha das Flores”.
E foi isso mesmo que a Festa da Solidariedade provou, mais uma vez, pois, ao longo de quatro dias, com a presença de muitos dirigentes de instituições do Continente e da Madeira e, claro, de dirigentes, trabalhadores e utentes das IPSS açorianas (em especial, das ilhas Terceira e S. Miguel), houve celebração, partilha de conhecimento e experiências e mais uma grande demonstração do grande trabalho que as instituições associadas da CNIS fazem em prol dos outros, especialmente dos mais desfavorecidos.
“É um grande orgulho para nós sermos os mordomos da XIV Festa da Solidariedade”, referiu amiúde João Canedo, presidente da União Regional das IPSS dos Açores (URIPSSA), estrutura que, com a CNIS, organizou o evento.
A dispersão das instituições pelas nove ilhas do arquipélago obrigou a que o evento, em 2021, tivesse um formato ligeiramente diferente daquele que tem sido habitual ao longo dos anos anteriores, mas mesmo assim, segundo Eleutério Alves, vice-presidente da CNIS, “a Festa foi um sucesso”.
“Foi um grande momento de solidariedade entre as instituições do Continente e as dos Açores. Através da Festa foi possível criar uma maior comunhão e aproximação entre as IPSS açorianas, que por estarem espalhadas por nove ilhas nem sempre é possível”, referiu, sublinhando: “E serviu ainda para dar a conhecer ao Governo Regional o tudo de bom que as instituições açorianas fazem e para deixar portas abertas para as IPSS e o Governo Regional aprofundarem a cooperação”.
A Chama da Solidariedade foi, inicialmente, acesa na Praia da Vitória, onde está sedeada a URIPSSA, iluminou depois Angra do Heroísmo, seguindo, por fim, para Ponta Delgada, onde aqueceu a maior cidade da ilha de S. Miguel.
Como referiu José Carlos Batalha, presidente da Mesa da Assembleia Geral da CNIS, sobre o significado da flama solidária, “esta Chama, símbolo que aqui nos une e que une todas as instituições da CNIS, quer reafirmar a alegria de viver este compromisso da solidariedade com o mundo que nos rodeia”.
E assim foi e assim se pretende para o futuro.
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