O primeiro-ministro António Costa recebeu as quatro entidades representativas do Sector Social Solidário, que saíram satisfeitas da reunião em que, entre outras questões, se pediu o cumprimento do Pacto de Cooperação para a Solidariedade Social como caminho para a sustentabilidade das instituições que operam no sector.
Para o padre Lino Maia, a reunião "foi muito importante" para que as preocupações fossem enumeradas. Entre estas está também o pedido de "melhor coordenação entre Ministérios" e a discussão das "condições de acesso do sector ao Plano de Recuperação e Resiliência".
Segundo o presidente da CNIS, falou-se ainda de coesão, inclusão, igualdade, luta contra a pobreza e da "possibilidade de as mutualidades terem as farmácias sociais".
O padre Lino Maia elogiou ainda o primeiro-ministro que se mostrou "interessado e com vontade manifesta de ter um programa de legislatura que satisfaça as preocupações do sector".
Manuel de Lemos, presidente da União das Misericórdias Portuguesas reforçou as palavras do líder da CNIS.
"O sector expôs alguns problemas e algumas propostas de solução, que foram bem acolhidas pelo senhor primeiro-ministro, e muito bem, pois percebeu a razoabilidade daquilo que nós estávamos a dizer", sustentou.
Manuel de Lemos preferiu "não entrar em pormenor" nos temas abordados, mas lembra que "há uma maioria estável para quatro anos e vale a pena pensar a médio e a longo prazo".
A reunião, que contou ainda com os líderes da União das Mutualidades Portuguesas e da Confecoop - Confederação Cooperativa Portuguesa, insere-se no processo de auscultação de representantes de diversos sectores da sociedade civil e parceiros sociais que António Costa está a realizar.
Lusa (texto e foto)
Não há inqueritos válidos.