VI CONGRESSO CNIS - «AS IPSS NAS POLÍTICAS SOCIAIS»

É necessário haver confiança e atualizar o modelo de cooperação

Foi com a convicção de que valeu a pena passar dois dias a discutir «As IPSS nas Políticas Sociais» no VI Congresso CNIS que os participantes deixaram Viseu, após uma dupla jornada frutuosa e enriquecedora.

Por entre bons exemplos de respostas sociais inovadoras, mas também de constrangimentos ao trabalho de quem está no terreno, no segundo e último dia de trabalhos ficou a convicção que um Estado Social para ser forte tem de ter um Sector Social Solidário forte e autónomo e para isso, numa cooperação que se quer parceria efetiva, é necessário haver confiança.

“Não podemos partir do princípio que os outros vão prevaricar, pelo que é preciso mudar esta forma de pensar”, sustentou Catarina Marcelino, vice-presidente do Instituto da Segurança Social (ISS), completando: “O Estado tem que ser regulador aceitando que os outros cumprem e quando houver fiscalizações, então, vê-se se estão a cumprir”.

No painel que participou a «vice» do ISS contou ainda com Alfredo Cardoso, presidente da Associação Nacional de Dirigentes Sociais, Patrícia Seromenho, vogal do Secretariado Nacional da União das Misericórdias Portuguesas, e Pedro Mota Soares, antigo ministro do Trabalho, Solidariedade e Segurança Social, que a propósito de fiscalizações disse: “No atual modelo de cooperação, o Estado financia e regula o Sector Social Solidário, mas precisamos de passar para um modelo de efetiva parceria”.

O VI Congresso CNIS contou, no encerramento, com a presença de Francisco Assis, presidente do Conselho Económico e Social, que reforçou a ideia da necessidade de haver confiança entre as partes, e ainda, através de uma mensagem audiovisual gravada, do primeiro-ministro António Costa.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Data de introdução: 2022-06-09



















editorial

Educação: o pilar da inclusão e da solidariedade

Desde a sua fundação, a CNIS tem vindo a afirmar que a educação é, antes de mais, um direito de todos e um fator determinante para a inclusão social. Nesta edição do Solidariedade, reafirmamos esse compromisso...

Não há inqueritos válidos.

opinião

EUGÉNIO FONSECA

Acolhimento de Imigrantes apela ao nosso humanismo pátrio
A entrada de imigrantes, em Portugal, tem sido um dos assuntos mais presentes na agenda do país. Na abordagem política tem predominado mais a ideologia que a defesa incontornável da...

opinião

PAULO PEDROSO, SOCIÓLOGO, EX-MINISTRO DO TRABALHO E SOLIDARIEDADE

A responsabilidade política e a crise das urgências
Duas grávidas perderam, com um intervalo de uma semana, os seus bebés depois de procurarem uma resposta de urgência num hospital público.  Num dos casos, segundo o...