EDUCAÇÃO

30 milhões para formação de professores

O orçamento do Ministério da Educação para 2006, apresentado em pormenor pela ministra, Maria de Lurdes Rodrigues, deverá ainda anunciar as verbas destinadas a outros programas novos prevê um investimento no próximo ano de 30 milhões de euros na formação contínua de professores, e 20,5 milhões de euros na generalização do ensino do inglês no 1º Ciclo.

De acordo com o adjunto da Ministra da Educação, António Ramos André, o financiamento dos projectos novos será feito através do maior controlo das despesas do ministério mas também de fundos comunitários que ainda não tinham sido utilizados. A mesma fonte disse que serão gastos pelo ministério 13 milhões de euros para a generalização de refeições escolares no 1º Ciclo, 13 milhões de euros em salas de informática e equipamentos multimédia para o ensino Básico e Secundário.

O ministério tem ainda destinados 12 milhões de euros para a criação e apetrechamento de laboratórios para o ensino vocacional e 1,8 milhões de euros para a primeira fase da reorganização da rede escolar do 1º Ciclo.

A formação contínua dos professores vai contar com a participação das escolas superiores de educação e, no que respeita aos projectos que envolvem as escolas do primeiro ciclo, serão as autarquias a candidatarem-se a linhas de financiamento do ministério, a fundo perdido, explicou a fonte.

Quanto aos laboratórios para o ensino vocacional e às salas informáticas e equipamento multimédia, caberá aos conselhos directivos das escolas apresentarem candidaturas às linhas de apoio. Os fundos comunitários destinados agora ao investimento vão ser utilizados nos programas do apetrechamento dos laboratórios e das salas informáticas e multimédia.

Numa entrevista que o jornal Público divulga hoje, a ministra explica que a contenção nos gastos com os salários do pessoal, que absorve a quase totalidade do orçamento, será no próximo ano mais fácil devido às medidas de restrição apresentadas pelo Governo para controlar o défice, como seja o congelamento de carreiras. Nesta entrevista, a ministra anuncia o encerramento de 512 escolas no final do ano lectivo, sobretudo do 1º Ciclo. São "escolas do insucesso" de pequena dimensão e onde o nível de reprovações é muito superior à média nacional, diz a ministra.

2005.10.20

 

Data de introdução: 2005-11-03



















editorial

Comunicar é tornar comum

A partilha de informação remonta à origem latina de comunicar, que também apela à participação, sendo a comunicação um processo de tornar comum algo entre as pessoas, a troca de experiências e de...

Não há inqueritos válidos.

opinião

EUGÉNIO FONSECA

Agora, que os eleitos só pensem no bem comum
Sou um político resiliente, sem nunca ter sentido a necessidade de me envolver na política ativa. Quero dizer que, há mais de cinquenta anos, fiz a opção de viver a minha...

opinião

PAULO PEDROSO, SOCIÓLOGO, EX-MINISTRO DO TRABALHO E SOLIDARIEDADE

A caracterização racial é racismo estrutural
Três amigos chegaram ao aeroporto de Lisboa, vindos de um voo intercontinental, com a quantidade de bagagem de umas férias relativamente longas. Duas das pessoas no grupo eram caucasianas, uma...