IMIGRAÇÃO

É preciso desmascarar a exploração da imigração

O presidente da Comissão Episcopal da Mobilidade Humana, o bispo de Beja, António Vitalino, apelou ao respeito por todas as culturas e religiões, de forma a alcançar-se a "sociedade integrada".

Na sua mensagem às comunidades cristãs por ocasião do 92ª Dia Mundial do Migrante e Refugiado, que se assinala domingo, o bispo defendeu que "só crescendo numa forte consciência de comunidade linguística e na mesma identidade cultural poderá haver diálogo recíproco em igualdade e verdade na única comunidade local".

"Diante da grande pressão migratória que o país enfrenta, a Igreja apresenta como urgentes e novos os seguintes desafios: ir além das respostas de emergência social para assumir o diálogo entre culturas e religiões e partir ao encontro da fé, dos valores e património cultural dos imigrantes", indica na mensagem.

Para o bispo António Vitalino, o homem "não se deve contentar com encontros e celebrações avulsas e esporádicas, como tem vindo a acontecer no Natal e na Páscoa, mas constituir em certos lugares comunidades de fé - mesmo se de rito ou confissão cristã diferente - para estudar a Palavra, celebrar os sacramentos, reforçar os valores da família e da solidariedade".

Na mensagem, o presidente da Comissão Episcopal da Mobilidade Humana considera que "em Portugal há uma imigração que é preciso desmascarar nos agentes que a promovem, como é a exploração das mulheres na indústria do sexo pago".

Por isso, convida todos a "continuar vigilantes para que os direitos humanos, culturais e religiosos dos migrantes sejam respeitados".

13.01.2006

 

Data de introdução: 2006-01-26



















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