EDUCAÇÃO

Novas tecnologias nas escolas

As escolas do ensino básico e secundário vão passar a elaborar um plano anual de actividades para as Tecnologias de Informação e Comunicação (TIC), com o objectivo de se promover o uso dos computadores e da Internet junto de professores e alunos.
Segundo um despacho do secretário de Estado da Educação, referido pelo diário Público, este plano de acção visa "promover a integração da utilização das TIC nas actividades lectivas e não lectivas, rentabilizando os meios informáticos disponíveis e generalizando a sua utilização por todos os membros da comunidade educativa". 

O plano de actividades, que será elaborado por um coordenador nomeado em cada escola, tem ainda como objectivo desenvolver acções de formação junto dos docentes no âmbito das novas tecnologias. 

Para isso, o plano deverá ser realizado em articulação com os centros de formação da área de cada agrupamento de escolas e em parceria com outras entidades que possam dar apoio aos professores nesta matéria. 

O coordenador das TIC - um professor pertencente aos quadros da escola que irá beneficiar de uma redução do número de horas de aulas - ficará responsável pelo funcionamento e segurança dos computadores e pelo desenvolvimento de actividades que promovam a sua utilização.
Além do coordenador, as escolas deverão ainda criar uma "equipa de missão" em matéria de computadores e Internet, que poderá integrar alunos de apoio técnico-pedagógico.
Segundo dados do Ministério da Educação, nos últimos anos verificou-se uma grande evolução dos meios tecnológicos ao dispor dos estabelecimentos de ensino, havendo agora um computador ligado à rede por cada 15 alunos, enquanto em 2001/2002 esta relação era de um por cada 39 estudantes. 

Ainda assim, Portugal é o segundo país da Europa com menos computadores ligados à Internet nas escolas, segundo o relatório "Números Chave da Educação na Europa 2005".

 

Data de introdução: 2006-01-29



















editorial

Educação: o pilar da inclusão e da solidariedade

Desde a sua fundação, a CNIS tem vindo a afirmar que a educação é, antes de mais, um direito de todos e um fator determinante para a inclusão social. Nesta edição do Solidariedade, reafirmamos esse compromisso...

Não há inqueritos válidos.

opinião

EUGÉNIO FONSECA

Acolhimento de Imigrantes apela ao nosso humanismo pátrio
A entrada de imigrantes, em Portugal, tem sido um dos assuntos mais presentes na agenda do país. Na abordagem política tem predominado mais a ideologia que a defesa incontornável da...

opinião

PAULO PEDROSO, SOCIÓLOGO, EX-MINISTRO DO TRABALHO E SOLIDARIEDADE

A responsabilidade política e a crise das urgências
Duas grávidas perderam, com um intervalo de uma semana, os seus bebés depois de procurarem uma resposta de urgência num hospital público.  Num dos casos, segundo o...