DESENVOLVIMENTO

Cidadania activa em livro

A Comissão Nacional Justiça e Paz (CNJP) lançou um livro em que procura "desmontar" o que classifica de "falsas verdades" dominantes sobre o desenvolvimento sustentável e a justiça social. "Há ideias que passam, veiculadas pela comunicação social e até em artigos académicos, que são falsas verdades, como a ideia de que é preciso crescer primeiro para repartir depois. Isto é uma falácia", disse a presidente da CNJP, Manuela Silva, no Porto, durante a apresentação do livro "Cidadania activa - Desenvolvimento justo e sustentável", que coordenou.

Manuela Silva deu como outro exemplo de falsa verdade o "divórcio criado entre economia e ética, muitas vezes justificado pelos negócios", mas que, em sua opinião, não tem razão de ser porque é possível fazer negócios respeitando princípios éticos. "Caminhamos para uma nova era económica, baseada no conhecimento. O objectivo deste livro é contribuir para uma maior compreensão dos processos de mudança", referiu a presidente da CNJP, organismo laical da Igreja Católica com autonomia de responsabilidade.

Manuela Silva, professora universitária de Economia, manifestou-se preocupada com os "riscos de marginalidade e exclusão social" fomentados pelas mudanças muito rápidas que estão a acontecer no Mundo, dificultando o desejado desenvolvimento justo e sustentável.

O livro reúne contribuições de 11 membros da CNJP, bem como os textos das intervenções numa conferência sobre o tema organizada pela comissão em Lisboa em Maio de 2005 e que contou com a participação de mais de 200 pessoas.

19.01.2006

 

Data de introdução: 2006-01-26



















editorial

SUSTENTABILIDADE

Quando o XXIV Governo Constitucional dá os primeiros passos, o Sector Social Solidário, que coopera com o Estado, deve retomar alguns dossiers. Um deles e que, certamente, se destaca, é o das condições de sustentabilidade que constituem o...

Não há inqueritos válidos.

opinião

EUGÉNIO FONSECA

Agenda 2030 e as IPSS
Em Portugal é incomensurável a ação que as cerca de 5 mil Instituições Particulares de Solidariedade Social (IPSS) existentes, têm vindo a realizar.  As...

opinião

PAULO PEDROSO, SOCIÓLOGO, EX-MINISTRO DO TRABALHO E SOLIDARIEDADE

A gratuitidade das creches entre o reforço do setor social e a privatização liberal
 A gratuitidade das creches do sistema de cooperação e das amas do Instituto de Segurança Social, assumida pela Lei Nº 2/2022, de 3 de janeiro, abriu um capítulo novo...