SOLIDARIEDADE

Câmara da Batalha cria “farmácias sociais”

O concelho da Batalha vai ter em funcionamento, ainda este mês, um sistema de "farmácias sociais", destinadas a apoiar no fornecimento de medicamentos as famílias carenciadas do Município.

O sistema apresentado pelo presidente da Câmara Municipal local, António Lucas, assenta na criação de centros de recolha de medicamentos que já não sejam utilizados pelos munícipes, mas que estejam ainda dentro do prazo de validade.

Estes medicamentos são, depois, encaminhados para duas farmácias do concelho, que confirmarão a validade dos mesmos e os colocarão em novas embalagens hermeticamente fechadas, por forma a poderem ser entregues gratuitamente a utentes carenciados que deles necessitem.

A entrega é feita mediante a apresentação de receituário emitido pelos médicos do Centro de Saúde da Batalha - conjuntamente com uma ficha que identifica o utente como beneficiário do sistema.

Para que funcione, o sistema assenta numa rede informática que, além de conter os casos de pessoas com carências já sinalizadas, informa quais os medicamentos entregues por munícipes que existem disponíveis nas farmácias.

Segundo Carlos Agostinho, chefe de gabinete do presidente da autarquia, o projecto tem "uma dupla função": evitar os desperdícios de medicamentos que estão ainda dentro dos prazos de validade e "ajudar principalmente os pensionistas do concelho que, em muitos casos, estão na franja da pobreza".

O projecto só abrangerá pessoas que estejam "efectivamente em carência económica", nomeadamente os beneficiários do Rendimento Social de Inserção ou que recorrem a ajudas dos serviços sociais e que são mais de uma centena já sinalizadas.

O sistema vai abranger as quatro freguesias do concelho - Batalha, Golpilheira, Reguengo do Fetal e São Mamede -, envolvendo todos os parceiros do Conselho Local de Acção Social local.

14.03.2006

 

Data de introdução: 2006-03-23



















editorial

SUSTENTABILIDADE

Quando o XXIV Governo Constitucional dá os primeiros passos, o Sector Social Solidário, que coopera com o Estado, deve retomar alguns dossiers. Um deles e que, certamente, se destaca, é o das condições de sustentabilidade que constituem o...

Não há inqueritos válidos.

opinião

EUGÉNIO FONSECA

Agenda 2030 e as IPSS
Em Portugal é incomensurável a ação que as cerca de 5 mil Instituições Particulares de Solidariedade Social (IPSS) existentes, têm vindo a realizar.  As...

opinião

PAULO PEDROSO, SOCIÓLOGO, EX-MINISTRO DO TRABALHO E SOLIDARIEDADE

A gratuitidade das creches entre o reforço do setor social e a privatização liberal
 A gratuitidade das creches do sistema de cooperação e das amas do Instituto de Segurança Social, assumida pela Lei Nº 2/2022, de 3 de janeiro, abriu um capítulo novo...