ROTEIRO PARA A INCLUSÃO

Cavaco Silva enaltece trabalho voluntário

O Presidente da República, Cavaco Silva, iniciou o seu terceiro Roteiro para a Inclusão, percorrendo a cidade de Lisboa para realçar a importância do voluntariado e mostrar casos de exclusão entre idosos, prostitutas e sem-abrigo.

O Roteiro, dedicado ao "Voluntariado e Exclusão Social em Meio Urbano" e que se prolonga por três dias, arrancou com a visita a uma instituição sedeada em Alcântara - a Entrajuda - que apoia outras instituições ao nível da organização e gestão, com o objectivo de melhorar o seu desempenho e eficiência.

Da "modernização" do voluntariado, o périplo prosseguiu com a exclusão social extrema quando o Chefe de Estado visitou o Centro de Apoio Social de São Bento, uma instituição da Santa Casa da Misericórdia de Lisboa que se dedica à reinserção de sem-abrigo.

Na Serafina, onde almoçou, o Chefe de Estado foi conhecer a actividade do Centro Social Paroquial de S. Vicente de Paulo, cujo presidente é o cónego Francisco Crespo, ex-líder da CNIS, e mostrar boas soluções práticas para melhorar a qualidade de vida em bairros sociais antigos que se foram degradando.

À tarde, o Chefe de Estado visitou uma idosa com dificuldades de locomoção, que vive no último andar de um prédio degradado de Lisboa sem elevador.

Na visita, com que pretende chamar a atenção para os casos de idosos isolados nas grandes cidades, Cavaco Silva é acompanhado por voluntários de uma associação, a Coração Amarelo.

Ao terminar o primeiro dia do Roteiro presidencial, o Chefe de Estado desloca-se ao Intendente e Alto de São João para visitar instituições que prestam apoio a prostitutas - Lar da Associação O Ninho e Obra Social das Irmãs Oblatas.

O Roteiro para a Inclusão teve início em Maio, no Algarve e Alentejo, e foi dedicado às "Regiões Periféricas, Envelhecimento e Exclusão".

Em Julho, o roteiro percorreu os distritos de Porto e Aveiro, sob o tema "Crianças em Risco e Violência Doméstica".

10.10.2006

 

Data de introdução: 2006-10-11



















editorial

Comunicar é tornar comum

A partilha de informação remonta à origem latina de comunicar, que também apela à participação, sendo a comunicação um processo de tornar comum algo entre as pessoas, a troca de experiências e de...

Não há inqueritos válidos.

opinião

EUGÉNIO FONSECA

Agora, que os eleitos só pensem no bem comum
Sou um político resiliente, sem nunca ter sentido a necessidade de me envolver na política ativa. Quero dizer que, há mais de cinquenta anos, fiz a opção de viver a minha...

opinião

PAULO PEDROSO, SOCIÓLOGO, EX-MINISTRO DO TRABALHO E SOLIDARIEDADE

A caracterização racial é racismo estrutural
Três amigos chegaram ao aeroporto de Lisboa, vindos de um voo intercontinental, com a quantidade de bagagem de umas férias relativamente longas. Duas das pessoas no grupo eram caucasianas, uma...