DROGA

Por ano há 7 mil mortes relacionadas com o consumo de drogas

A cannabis continua a ser a droga ilícita mais consumida na União Europeia, Bulgária, Roménia e Noruega, com 65 milhões de adultos (20 por cento) que já experimentaram, seguida da cocaína, com 10 milhões. Este cenário é traçado no último Relatório Anual (2006) sobre o Fenómeno da Droga na Europa, Noruega, Bulgária, Roménia e Turquia, divulgado em Bruxelas e que contém dados relativos a 2004.

Segundo o documento, na UE, Bulgária, Roménia e Noruega, entre a população adulta (15-64 anos) estima-se que 65 milhões (20 % da população adulta) tenham experimentado cannabis pelo menos uma vez (consumo ao longo da vida), que 22,5 milhões (7%) tenham consumido no último ano (consumo recente), 12 milhões (4%)
tenham consumido no último mês (consumo actual) e três milhões (1%) a utilizem todos os dias/quase todos os dias (consumo intensivo).

Quanto à cocaína, o OEDT estima que na UE, Bulgária, Roménia e Noruega 10 milhões de adultos (mais de 3% da população adulta) tenham experimentado cocaína pelo menos uma vez, 3,5 milhões (1%) tenham consumido no último ano e 1,5 milhões (0,5%) no último mês (consumo actual).

A heroína continua ser considerada a droga mais problemática. As estimativas sugerem que existem actualmente cerca de 1,7 milhões de consumidores problemáticos dependentes de heroína na UE.

A metadona é a substância mais prescrita na Europa para o tratamento da dependência de opiáceos (sobretudo heroína) - cerca de 80% dos consumidores em tratamento de substituição são tratados com metadona. Os restantes 20% recebem actualmente buprenorfina, uma opção farmacológica cada vez mais popular desde meados dos anos 90.

Segundo os dados mais recentes, registam-se anualmente quase 7.000 mortes relacionadas com o consumo de drogas e em 70% dos casos é detectada a presença de opiáceos.

No que se refere às anfetaminas, entre 0,1 e 6% da população adulta, consoante o país inquirido, refere já ter consumido.

Nos países da amostra, o OEDT admite que 10 milhões de adultos (3% da populaçäo adulta) tenham experimentado anfetaminas pelo menos uma vez, dois milhões (0,6%) tenham consumido no último ano e 900.000 (0,3%) no último mês.

24.11.2006

 

Data de introdução: 2006-11-25



















editorial

VIVÊNCIAS DA SEXUALIDADE, AFETOS E RELAÇÕES DE INTIMIDADE (O caso das pessoas com deficiência apoiadas pelas IPSS)

Como todas as outras, a pessoa com deficiência deve poder aceder, querendo, a uma expressão e vivência da sexualidade que contribua para a sua saúde física e psicológica e para o seu sentido de realização pessoal. A CNIS...

Não há inqueritos válidos.

opinião

EUGÉNIO FONSECA

Que as IPSS celebrem a sério o Natal
Já as avenidas e ruas das nossas cidades, vilas e aldeias se adornaram com lâmpadas de várias cores que desenham figuras alusivas à época natalícia, tornando as...

opinião

PAULO PEDROSO, SOCIÓLOGO, EX-MINISTRO DO TRABALHO E SOLIDARIEDADE

Adolf Ratzka, a poliomielite e a vida independente
Os mais novos não conhecerão, e por isso não temerão, a poliomelite, mas os da minha geração conhecem-na. Tivemos vizinhos, conhecidos e amigos que viveram toda a...