DROGA

Jovens que frequentam festas têm mais probabilidades de consumir

O Observatório Europeu das Drogas e da Toxicodependência (OEDT) revelou, em Bruxelas, que os jovens frequentadores de locais de música e dança têm 10 vezes mais probabilidades de experimentar drogas estimulantes do que os restantes. O relatório anual do OEDT sobre a "Evolução do Fenómeno da Droga na Europa", refere que "inquéritos realizados mostram que o consumo experimental de estimulantes é pelo menos 10 vezes mais elevado entre os jovens frequentadores de clubes".

Em alguns casos, cerca de dois terços dos frequentadores de clubes declaram ter consumido tais substâncias pelo menos uma vez na vida, revela o documento, com dados dos 25 Estados-membros, Noruega, Bulgária, Roménia e Turquia.

O documento inclui "A evolução do consumo de droga em contextos recreativos" nos três temas específicos submetidos este ano a uma análise aprofundada pela agência da União Europeia (UE) de informação sobre droga, sedeada em Lisboa.

De acordo com o relatório, os contextos de dança e música tornaram-se cada vez mais diversificados na UE, sobretudo após o alargamento em 2004, abrangendo os eventos desde festivais de música de grande escala e com fins comerciais - que atraem milhares - a todo o tipo de festas e clubes de dança de menor escala.

Os técnicos do OEDT sublinham ainda que "muitas das grandes discotecas populares nos anos 90 fecharam, deixando assim espaço livre nalgumas zonas da Europa para um número crescente de pequenos clubes e festivais esotéricos".

No seu relatório de 2006, o OEDT apresenta uma análise do consumo de droga registado em inquéritos realizados em toda a Europa em clubes e locais de dança e música e sublinha que estes "devem ser interpretados com cautela, pois não incluem todos os países e abordam frequentemente eventos em que se sabe ser ele
vado o consumo de droga".

24.11.2006

 

Data de introdução: 2006-11-25



















editorial

VIVÊNCIAS DA SEXUALIDADE, AFETOS E RELAÇÕES DE INTIMIDADE (O caso das pessoas com deficiência apoiadas pelas IPSS)

Como todas as outras, a pessoa com deficiência deve poder aceder, querendo, a uma expressão e vivência da sexualidade que contribua para a sua saúde física e psicológica e para o seu sentido de realização pessoal. A CNIS...

Não há inqueritos válidos.

opinião

EUGÉNIO FONSECA

Que as IPSS celebrem a sério o Natal
Já as avenidas e ruas das nossas cidades, vilas e aldeias se adornaram com lâmpadas de várias cores que desenham figuras alusivas à época natalícia, tornando as...

opinião

PAULO PEDROSO, SOCIÓLOGO, EX-MINISTRO DO TRABALHO E SOLIDARIEDADE

Adolf Ratzka, a poliomielite e a vida independente
Os mais novos não conhecerão, e por isso não temerão, a poliomelite, mas os da minha geração conhecem-na. Tivemos vizinhos, conhecidos e amigos que viveram toda a...