MOVIMENTOS CÍVICOS PELO SIM

Ganhou o respeito pelas opções de vida e dignidade das mulheres

Para os cinco movimentos cívicos pelo "sim" agora é tempo de "arregaçar as mangas e começar a trabalhar".
Os cinco movimentos cívicos criados para defender o "sim" no referendo consideraram hoje que a provável vitória da despenalização do aborto significa que haverá respeito pelas opções de vida e dignidade para as mulheres portuguesas.
"No referendo mais participado de sempre a sociedade portuguesa ganhou", começou por afirmar a médica Maria José Alves, numa declaração sem direito a perguntas e muito aplaudida pelas dezenas de mandatários dos movimentos pelo "sim" presentes na sala.

A mandatária do movimento "Médicos pela Escolha" considerou que "finalmente as mulheres vão ser tratadas com o respeito e a dignidade que merecem" e que "as famílias portuguesas vão ter acesso a uma saúde de qualidade, ao respeito pelas suas opções de vida, à possibilidade de serem mais felizes".

"Finalmente estão criadas as bases para que todas as mulheres portuguesas tenham acesso igual a um acompanhamento médico e acesso a uma consulta de planeamento familiar em que a sua decisão será respeitada, tanto no que se refere à escolha um método contraceptivo como às suas opções de vida", reforçou.

Maria José Alves defendeu que, a confirmarem-se as projecções que foram transmitidas pelas televisões, "este resultado dá um sinal inequívoco à Assembleia da República para legislar de acordo com a vontade dos portugueses e das portuguesas".

Em nome do "Movimento Cidadania e Responsabilidade pelo Sim", dos "Jovens pelo Sim", do movimento "Voto Sim", do "Em Movimento pelo Sim" e dos "Médicos pela Escolha", Maria José Alves sustentou que a provável vitória do "sim" no referendo se deveu ao "contributo sereno e sério" dos cidadãos.

"Abriu-se um caminho para um Portugal mais justo, mais humano e mais solidário. Hoje é um dia muito feliz para a democracia, para todos os portugueses e todas as portuguesas", concluiu a médica, referindo que agora é tempo de "arregaçar as mangas e começar a trabalhar".

Fonte: Jornal de Notícias

 

Data de introdução: 2007-02-11



















editorial

REGIME JURÍDICO DO MAIOR ACOMPANHADO-Conclusões

Seis anos transcorridos sobre o novo regime jurídico do maior acompanhado e a mudança de paradigma que com ele se ambicionava, a Confederação Nacional das Instituições de Solidariedade promoveu um colóquio que decorreu no...

Não há inqueritos válidos.

opinião

EUGÉNIO FONSECA

Emudeceu-se a voz mais sonante e credível da fraternidade
Embora consciente de que “o Solidariedade” é um jornal isento de qualquer ideologia, de influências político-partidárias ou de qualquer proselitismo religioso,...

opinião

PAULO PEDROSO, SOCIÓLOGO, EX-MINISTRO DO TRABALHO E SOLIDARIEDADE

O apagão mal comunicado
O veredito dos cidadãos espanhóis e portugueses quanto à comunicação dos seus governos sobre o apagão é claramente negativo. Em Espanha, quase 60% dos...