FUNÇÃO PÚBLICA

Frente Comum quer aumentos de 5,5 por cento

Um aumento de 5,5 por cento para os salários e pensões dos funcionários públicos, no próximo ano, é o que reivindica a Frente Comum de sindicatos da Administração Pública. A estrutura sindical, afecta à Confederação Geral dos Trabalhadores Portugueses (CGTP), pretende, também, um aumento mínimo de 50 euros para todos os trabalhadores.

A proposta foi aprovada ontem, dia 24, numa cimeira de sindicatos e vai ser enviada ao Governo com um pedido formal de abertura de negociações. O aumento reivindicado de 5,5 por cento é extensivo a todas as matérias pecuniárias (subsídio de refeição, ajudas de custo ou ADSE).

O coordenador da Frente Comum, Paulo Trindade deu conta que vai ser também pedida a revogação de dois diplomas da Reforma da Administração Pública - o do contrato individual de trabalho e o da avaliação de desempenho - e o que instituiu o novo regime de aposentação.
Paulo Trindade justificou aos jornalistas que o diploma relativo ao contrato individual de trabalho "consubstancia o código de trabalho mas de forma agravada para os trabalhadores da administração pública.” Quanto à avaliação de desempenho, o sindicalista disse que o novo modelo não é exequível por ser demasiado burocrático. 

24 de Setembro de 2004

 

Data de introdução: 2004-09-28



















editorial

NO CINQUENTENÁRIO DO 25 DE ABRIL

(...) Saudar Abril é reconhecer que há caminho a percorrer e seguir em frente: Um primeiro contributo será o da valorização da política e de quanto o serviço público dignifica o exercício da política e o...

Não há inqueritos válidos.

opinião

EUGÉNIO FONSECA

Liberdade e Democracia
Dentro de breves dias celebraremos os 50 anos do 25 de Abril. Muitas serão as opiniões sobre a importância desta efeméride. Uns considerarão que nenhum benefício...

opinião

PAULO PEDROSO, SOCIÓLOGO, EX-MINISTRO DO TRABALHO E SOLIDARIEDADE

Novo governo: boas e más notícias para a economia social
O Governo que acaba de tomar posse tem a sua investidura garantida pela promessa do PS de não apresentar nem viabilizar qualquer moção de rejeição do seu programa.