Portugal foi o país da União Europeia que registou a maior subida na taxa de desemprego no mês Julho, face ao mesmo período do ano passado, com 8,2% contra 7,5%.
Ainda assim, a taxa apurada para Julho, em relação a Portugal, mantém-se inalterado na comparação com Junho, revelou sexta-feira o Eurostat, gabinete de estatísticas da Comissão Europeia.
A média da União a 27 ficou mais abaixo dos valores nacionais, com 6,8%, enquanto os 13 países que partilham a moeda única registaram uma média de 6,9%. Os melhores comportamentos verificaram-se na Dinamarca, com 3,2%, na Holanda, com 3,4%, e em Chipre, com 4,1%.
Naquele mês Portugal teve também uma das taxas de desemprego mais elevadas da UE entre o sexo feminino, de 10, 2%. Pior só a Espanha, a Polónia e a Eslováquia. A média dos 27 é de 7,8% e a da Zona Euro de 8,3%.
Entre os homens portugueses e europeus, a diferença não é tão grande 6,5% contra os 6,1% da UE, ou os 5,8% do grupo do países do euro.
Estes valores seguem a tendência do último trimestre dada a conhecer há duas semanas pelo Instituto Nacional de Estatística (INE). A média de Abril, Maio e Junho foi de 7,9% na taxa de desempregados em Portugal. Entre os homens a taxa era de 6,5% de desempregados e 9,4% entre as mulheres.
Em Julho, de acordo com o Instituto de Emprego e Formação Profissional (IEFP), havia 389 571 desempregados inscritos nos centros de emprego, dos quais 156 578 eram homens e 232 993 mulheres. O IEFP notou uma subida de duas décimas face a Junho no número de inscritos à procura de emprego, mas menos 10,8% do que em Julho de 2006.
A taxa de desemprego do mês passado entre os mais jovens, abaixo dos 25 anos, era de 17,3% em Portugal, mais uma décima que em Junho e mais 1% que no período homólogo. A União Europeia registou 15,4% e a Zona Euro 15,2%. O IEFP tinha apenas 12,6% de inscritos, mais 2,7% do que em Junho mas menos 10,3% do que no período homólogo.
02.09.2007 Fonte: Jornal de Notícias
Não há inqueritos válidos.