DROGA

Consumo de cannabis na UE estabilizou mas aumentou uso de cocaína

Os últimos dados do Observatório Europeu da Droga e da Toxicodependência (OEDT), divulgados em Bruxelas, apontam para uma estabilização do consumo de cannabis na União Europeia, mas em contrapartida revelam um aumento do uso da cocaína. O relatório do OEDT sobre a Evolução do Fenómeno da Droga na UE, Noruega e Turquia, sublinha também que, "após mais de uma década de crescimento, o consumo de droga na Europa poderá estar a entrar numa fase estável". "Não só existem sinais de que o consumo e o consumo de droga injectada se tornaram, em geral, menos comuns, como os dados mais recentes sugerem que os níveis de uso de cannabis poderão estar a estabilizar, após um período de crescimento constante", diz o OEDT.

A agência europeia de informação sobre a droga lamenta que estas mensagens positivas sejam ensombradas "pela elevada mortalidade relacionada com o consumo de estupefacientes e com o aumento do consumo de cocaína".

No seu relatório de 2007, que trabalha dados dos Estados-membros relativos a 2005, o OEDT refere que houve uma estabilização do consumo de cannabis e sinais de diminuição da sua popularidade entre os jovens, apesar de o uso intensivo desta droga causar preocupações para a saúde pública, já que "é possível que cerca de três milhões de jovens a consumam diariamente ou quase diariamente".

No que se refere à cocaína, as estimativas apontam para uma subida do consumo, com cerca de 4,5 milhões de europeus a afirmarem ter consumido esta droga no último ano (2005), contra 3,5 milhões no ano anterior.

26.11.2007

 

Data de introdução: 2007-11-26



















editorial

VIVÊNCIAS DA SEXUALIDADE, AFETOS E RELAÇÕES DE INTIMIDADE (O caso das pessoas com deficiência apoiadas pelas IPSS)

Como todas as outras, a pessoa com deficiência deve poder aceder, querendo, a uma expressão e vivência da sexualidade que contribua para a sua saúde física e psicológica e para o seu sentido de realização pessoal. A CNIS...

Não há inqueritos válidos.

opinião

EUGÉNIO FONSECA

Que as IPSS celebrem a sério o Natal
Já as avenidas e ruas das nossas cidades, vilas e aldeias se adornaram com lâmpadas de várias cores que desenham figuras alusivas à época natalícia, tornando as...

opinião

PAULO PEDROSO, SOCIÓLOGO, EX-MINISTRO DO TRABALHO E SOLIDARIEDADE

Adolf Ratzka, a poliomielite e a vida independente
Os mais novos não conhecerão, e por isso não temerão, a poliomelite, mas os da minha geração conhecem-na. Tivemos vizinhos, conhecidos e amigos que viveram toda a...