Mais de dois terços das famílias portuguesas residia em áreas urbanas, uma situação que atinge quase cem por cento dos moradores da região de Lisboa, refere o Inquérito às Despesas das Famílias 2005-2006. O documento, divulgado pelo Instituto Nacional de Estatística (INE), conclui que 71 por cento dos agregados familiares portugueses morava, em 2005, em áreas predominantemente urbanas, enquanto que os restantes (29 por cento) residiam em áreas mediamente urbanas ou predominantemente rurais.
Segundo os dados do INE, na região de Lisboa, 97 por cento das famílias residia em áreas predominantemente urbanas, uma situação que contrasta com o Alentejo, onde 31,7 por cento das famílias morava em zonas rurais.
As regiões do Norte, do Alentejo e da Região Autónoma da Madeira caracterizavam-se por uma proporção de agregados familiares em meio urbano superior a 80 por cento.
Já na região Centro e na Região Autónoma dos Açores, a proporção de famílias que habitava em meio rural era superior a 25 por cento. Dos 3.829.464 agregados familiares residentes em Portugal em 2005, 33,2 por cento viviam na região Norte, 28,1 na zona de Lisboa e 23 no Centro. As famílias que habitavam no Alentejo e no Algarve representavam, respectivamente,
7,7 e 4,2 por cento.
Os residentes nas regiões autónomas representavam, em 2005, cerca de quatro por cento das famílias. Na Madeira moravam dois por cento, e nos Açores 1,9 por cento dos agregados familiares portugueses.
12.08.2008
Data de introdução: 2008-08-12