REFUGIADOS

Centro de Acolhimento recebeu mais de 260 pessoas em dois anos

O Centro de Acolhimento para Refugiados (CAR), que completou dois anos de actividade, já recebeu mais de 260 requerentes de asilo, refugiados reinstalados e menores desacompanhados de 39 nacionalidades e realizou mais de 2.000 atendimentos.
Os números foram avançados pela presidente do Conselho Português para os Refugiados (CPR), Teresa Tito de Morais, durante uma cerimónia realizada no CAR, na Bobadela (Loures), com a presença do ministro da Presidência, Pedro Silva Pereira, do secretário de Estado adjunto e da Administração Interna, José Magalhães, e do presidente da Câmara Municipal de Loures, Carlos Teixeira.
Durante os primeiros dois anos de funcionamento deste Centro de Acolhimento para Refugiados, nasceram duas crianças e foram ministradas 765 horas de formação em língua portuguesa, realizadas 10 actividades sócio-culturais e 12 visitas de estudo.
O Quiosque Internet, uma das valências deste centro dotado de instalações modernas num terreno que foi cedido pela autarquia local, registou 250.800 utilizações, divididas por 11.088 horas de funcionamento dos três computadores.
Silva Pereira, que visitou os principais pólos do CAR, incluindo o Espaço Criança, o Refeitório e a Sala de Formação, classificou o centro como "uma experiência feliz", onde os beneficiários podem "reencontrar o caminho" e "virar uma página" das suas vidas.
Em momentos conturbados de crise financeira mundial, com reflexos no plano social e na vida de muitos milhares de pessoas, o ministro da Presidência quis manifestar o "empenho do Governo" na questão dos refugiados e dos requerentes de asilo, dizendo que a "questão do asilo não pode ser uma questão menor" a nível internacional. "Há essa exigência moral", frisou Pedro Silva Pereira, sublinhando os valores de uma sociedade humanista de que Portugal faz parte.
Á semelhança de outros intervenientes na cerimónia, o governante alertou para a necessidade de articular o trabalho desenvolvido pelo CAR com as políticas de integração de imigrantes, considerando que neste domínio Portugal tem dado passos "muito importantes".

31.10.2008

 

Data de introdução: 2008-11-01



















editorial

Educação: o pilar da inclusão e da solidariedade

Desde a sua fundação, a CNIS tem vindo a afirmar que a educação é, antes de mais, um direito de todos e um fator determinante para a inclusão social. Nesta edição do Solidariedade, reafirmamos esse compromisso...

Não há inqueritos válidos.

opinião

EUGÉNIO FONSECA

Acolhimento de Imigrantes apela ao nosso humanismo pátrio
A entrada de imigrantes, em Portugal, tem sido um dos assuntos mais presentes na agenda do país. Na abordagem política tem predominado mais a ideologia que a defesa incontornável da...

opinião

PAULO PEDROSO, SOCIÓLOGO, EX-MINISTRO DO TRABALHO E SOLIDARIEDADE

A responsabilidade política e a crise das urgências
Duas grávidas perderam, com um intervalo de uma semana, os seus bebés depois de procurarem uma resposta de urgência num hospital público.  Num dos casos, segundo o...