FRIO

Idosos, crianças e doentes com mais riscos em Portugal

Os idosos, as crianças e os doentes crónicos são as pessoas mais vulneráveis ao frio e que devem por isso proteger-se das baixas temperaturas previstas para esta semana em Portugal, onde se morre mais no Inverno do que no Verão.

São esperadas temperaturas baixas para os próximos dias em Portugal. Em Lisboa, as temperaturas mínimas podem descer para 2 graus centígrados negativos na quinta e na sexta-feira, de acordo com a previsão elaborada por modelos numéricos e segundo as expectativas dos meteorologistas.
Em declarações à Agência Lusa, o sub-director geral da Saúde José Robalo afirmou que o frio merece alguns cuidados especiais, principalmente da parte das pessoas mais vulneráveis como os idosos, as crianças e as pessoas que sofrem doenças crónicas.

As autoridades estão especialmente preocupadas com os idosos que vivem isolados e os sem-abrigo.
Para se protegerem do frio, os portugueses devem "agasalhar-se bem" e proteger o corpo, nomeadamente a cabeça, mãos e pés.

José Robalo alerta para os cuidados necessários com as lareiras e braseiras, lembrando que "existe um aumento de risco de incêndio e intoxicação por monóxido de carbono", o que pode ser evitado com a ventilação dos espaços.

Em relação aos possíveis efeitos do frio na saúde dos portugueses, José Robalo recomenda que estes sigam as orientações que estão a ser dadas a propósito da gripe, ou seja, a ligação para a linha Saúde 24 e a ida aos centros de saúde e só em último caso para os hospitais.
José Robalo adiantou que os efeitos do frio na saúde dependem de várias condicionantes, como a sua persistência.

Para avaliar o impacto directo do frio em relação a complicações na saúde, nomeadamente dos idosos, a Direcção-Geral da Saúde (DGS) vai realizar um estudo, o qual foi iniciado no ano passado, mas interrompido porque as temperaturas foram moderadas.
Este ano a avaliação vai ser retomada, embora a mesma dependa da persistência das baixas temperaturas em Portugal.
Em Portugal, o frio mata mais que o calor. Segundo José Robalo, "é habitual que haja uma predominância da mortalidade durante os meses de Inverno".
"Estas mortes devem-se, nomeadamente, às descompensações em relação às doenças crónicas, que estão ligadas a doenças respiratórias", pormenorizou.

Fonte: JN/Lusa
06.01.2009

 

Data de introdução: 2009-01-06



















editorial

Educação: o pilar da inclusão e da solidariedade

Desde a sua fundação, a CNIS tem vindo a afirmar que a educação é, antes de mais, um direito de todos e um fator determinante para a inclusão social. Nesta edição do Solidariedade, reafirmamos esse compromisso...

Não há inqueritos válidos.

opinião

EUGÉNIO FONSECA

Acolhimento de Imigrantes apela ao nosso humanismo pátrio
A entrada de imigrantes, em Portugal, tem sido um dos assuntos mais presentes na agenda do país. Na abordagem política tem predominado mais a ideologia que a defesa incontornável da...

opinião

PAULO PEDROSO, SOCIÓLOGO, EX-MINISTRO DO TRABALHO E SOLIDARIEDADE

A responsabilidade política e a crise das urgências
Duas grávidas perderam, com um intervalo de uma semana, os seus bebés depois de procurarem uma resposta de urgência num hospital público.  Num dos casos, segundo o...