A Confederação Nacional das Instituições Particulares de Solidariedade Social (CNIS) receia que possam surgir sinais de conflitualidade na sociedade portuguesa. O padre Lino Maia contesta o fim dos apoios sociais que o Governo tinha lançado este ano para combater a crise.
No total, são oito as medidas que terminam no âmbito da concretização do Programa de Estabilidade e Crescimento (PEC). O presidente da CNIS diz, à Rádio Renascença, temer “que comecem a surgir sinais de conflito na sociedade portuguesa". "Era preciso evitar esses sinais de conflito e não é certamente com cortes sociais”, acrescenta.
A conflitualidade social resolve-se, segundo o padre Lino Maia, “com apoios sociais e não com cortes”. O presidente do CNIS sublinha “que estes próximos serão ainda mais difíceis do que os anteriores” e o problema é que “não se perspectiva uma luz ao fundo do túnel”.
O Governo tem anunciado medidas a conta gotas, “mas de gotas pesadas de cortes”, nos apoios a quem mais precisa, considera o representante das Instituições Particulares de Solidariedade Social.
Data de introdução: 2010-07-07