BRAGA

Menores institucionalizados querem decidir sobre o futuro

A secretária de Estado da Reabilitação, Idália Moniz e o presidente da Comissão Nacional de Protecção de Crianças e Jovens em Risco, Armando Leandro, deslocaram-se ontem (4 de Novembro) a Braga para avaliar as medidas que estão em curso e articular acções de parceiros.

As crianças institucionalizadas querem estudar, querem manter a ligação à família (nomeadamente pais e irmãos) e querem ser ouvidos, quando se trata de decidir sobre o seu futuro. A extrapolação e feita das declarações que seis jovens, acolhidos em instituições do sistema de protecção de crianças e jovens em perigo do distrito de Braga, que apresentaram a sua visão sobre o respeito pelos direitos entre as crianças. As intervenções, informais, decorreram já no final da reunião que a Secretária de Estado Adjunta e da Reabilitação, Idália Moniz, com os técnicos das Comissões de Protecção de Crianças e Jovens do Distrito de Braga, na qual foram analisados aspectos ligados à funcionalidade, ao desempenho, às potencialidades e aos constrangimentos destas entidades.

Os jovens foram unânimes em reconhecer o trabalho que tem sido desenvolvido ao nível do estudo. Sara (que quer ser escritora e sair de Portugal), disse que os técnicos "puxam muito" por ela, mas porque sabem que ela tem capacidades. São as regras impostas nas instituições que contribuem para o seu melhor aproveitamento. De igual forma, a secretária de Estado pretende que todos os envolvidos na protecção de menores trabalhe em rede, retirando proveito do trabalho de cada entidade envolvida, "para evitar a duplicação das acções".

Uma "evolução notável no distrito" tem permitido avanços significativos, aos quais não é alheia a integração de professores nas comissões que "porque a articulação é melhor, a identificação dos problemas é mais célere e podemos avançar para o trabalho junto das famílias", até porque uma das premissas do programa visa "não quebrar os laços com a família biológica".

Para a melhoria de procedimentos contribuiu a consciencialização da importância de partilha de elementos que conhecia alguma resistência da parte de elementos das comissões, "principalmente de técnicos de serviços públicos que tinham relutância em partilhar o seu trabalho".

Fonte: Jornal de Notícias

 

Data de introdução: 2010-11-05



















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