As famílias sem dificuldades económicas que usam as instituições de solidariedade social podem ser chamadas a pagar um pouco mais pelos serviços, de acordo com o protocolo celebrado entre o Governo e as instituições. "A flexibilização da comparticipação das famílias é uma das novas medidas deste protocolo, que dá uma certa liberdade às instituições para que solicitem a quem pode suportar os custos a ser generoso", explicou à Lusa Lino Maia, presidente da Confederação Nacional das Instituições de Solidariedade (CNIS).
Esta é mais uma das novidades dos protocolos de cooperação entre o Governo, a CNIS, a Uniäo das Misericórdias Portuguesas e a Uniäo das Mutualidades Portuguesas que seräo assinados hoje à tarde, numa cerimónia onde estará presente o primeiro-ministro e o ministro da Solidariedade e Segurança Social.
Apesar de os protocolos não definirem valores máximos a pagar pelos serviços usados, Lino Maia garantiu que haverá "moderação das instituições" e que "a resposta de uma IPSS nunca ficará mais cara do que a de um sector lucrativo".
Para o padre Lino Maia, faz sentido que seja pedido a quem recorre às instituições de solidariedade que seja generoso. Desta forma, as IPSS terão capacidade financeira para ajudar mais pessoas.
Data de introdução: 2012-01-18