Mais do que nunca, os tempos que correm precisam que a Chama da Solidariedade arda forte e lavre por esse Portugal fora, incendiando os corações de todos os Portugueses, muito especialmente dos que têm responsabilidades na sociedade, para que aqueles que ajudam e apoiam os mais carenciados e excluídos, cujo número sobe dia após dia, possam continuar a fazê-lo.
São tempos muito complicados os que as pessoas e as famílias vivem actualmente, o que tem reflexo directo na vida das IPSS, não apenas porque há mais gente a precisar de ajuda, mas, essencialmente, porque quem é apoiado pelas instituições tem cada vez menos condições de cumprir com as mensalidades, fundamentais para a saúde financeira daquelas.
Uma vez mais, a Chama da Solidariedade viajará da cidade onde se realizou a última Festa da Solidariedade, que a CNIS promove anualmente, até à que a acolhe em 2012, ou seja, sairá de Santarém com destino a Faro.
Assim, no dia 3 de Outubro ligará Santarém a Évora, onde pernoitará, percorrendo, no dia seguinte, o trajecto até Beja. No dia 5 de Outubro, feriado nacional que celebra a Implantação da República em 1910, a Chama deixará a capital do Baixo Alentejo rumo a Olhão, naquela que é a penúltima etapa.
Por fim, no dia 6, a Chama da Solidariedade partirá da ACASO – Associação Cultural e de Apoio Social de Olhão rumo a Faro. O percurso, de cerca de 10 quilómetros, será efectuado a pé por uma comitiva solidária que tem chegada prevista ao recinto da Festa da Solidariedade, o Jardim Manuel Bivar, no centro de Faro, para as 14h30.
Para António Pina, presidente da ACASO, instituição de onde partirá a Chama para a última etapa, diz a propósito: “É mais uma oportunidade para que a sociedade perceba o papel das IPSS e que o Governo também perceba como faz falta ter IPSS com saúde, porque se esta rede social se rompe a coisa complica-se muito”.
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