SOLIDARIEDADE

Ministro reforça verbas para a acção social

O ministro da Solidariedade, Emprego e Segurança Social anunciou o reforço de verbas para a acção social e a celebração de acordos de cooperação em que o Estado comparticipará 2.100 novas vagas, no valor de 3,6 milhões de euros. Os novos acordos de cooperação anunciados envolvem 140 instituições. O apoio e a comparticipação do Estado a lares, creches, centros de dia e outras instituições sociais cifra-se hoje em 1,2 mil milhões de euros anuais, disse ainda o ministro, adiantando que as comparticipações estatais vão aumentar 13,6 milhões de euros em 2014.
Pedro Mota Soares, prestou as primeiras declarações na qualidade de titular da pasta do Emprego, na Golegã, na cerimónia de inauguração de algumas valências de cariz social.
O ministro anunciou também o alargamento à administração pública local do programa de apoio especial a pessoas com deficiência, para aquisição de equipamentos e eliminação de barreiras arquitectónicas. "É a primeira medida de apoio à criação de emprego, já consubstanciada na alteração da Lei, e que vai permitir às autarquias locais criar condições para incluir mais pessoas portadoras de deficiências nas suas estruturas", afirmou.
Mota Soares disse que a pasta do Emprego que agora também tutela implica uma "responsabilidade muito grande", tendo feito notar que "a primeira obrigação deve ser para com os mais fracos e os mais excluídos". "O desemprego, do ponto de vista social e económico, é hoje a nossa maior dificuldade", frisou, tendo o ministro defendido a "estabilidade, confiança e capacidade de diálogo com outros parceiros políticos e com os parceiros sociais" como factores importantes para criar um "novo paradigma". "Temos, todos, de conseguir criar as condições para criar um novo ciclo de desenvolvimento na nossa economia", vincou.
Quanto à taxa de desemprego, que voltou a descer em Portugal e situou-se nos 17,4%
em Junho, abaixo dos 17,6% registados em Maio, o ministro da Solidariedade, do Emprego e da
Segurança Social, considerou que a descida da taxa de desemprego em Portugal "é um primeiro sinal", mas acautelou que não é ainda tempo de entrar em "euforias".
Pedro Mota Soares referiu que "é um sinal ténue, mas é um primeiro sinal. Sabemos que neste momento o país continua a ter no desemprego a sua maior dificuldade, a situação é muito difícil para os desempregados em Portugal, mas estes números também nos dizem que esta redução de dois pontos percentuais significa que cerca de 20 mil pessoas deixam de estar desempregadas", afirmou Mota Soares.
Desde Abril, mês em que atingiu o máximo de 17,8%, que a taxa de desemprego em Portugal tem vindo a registar descidas em cadeia: em Maio baixou para 17,6% e em Junho recuou para 17,4%.

 

Data de introdução: 2013-08-05



















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