O presidente da Confederação Nacional das Instituições de Solidariedade, padre Lino Maia, defende maior fiscalização e sanções mais pesadas para os proprietários de lares de idosos clandestinos, porque “em muitos casos alguns meses de abertura de um lar clandestino significa um lucro que acautela possíveis penalizações”.
Lino Maia considera que o lar deve ser a última resposta quando a família do idoso ou outras soluções – como os centros de dia – não resolvem a situação. Sob este ponto de vista, os lares das Instituições Particulares de Solidariedade Social quase que respondem às necessidades que se verificam num país onde há cerca de 10 mil idosos em lista de espera.
Nesta entrevista conduzida pelo jornalista Nuno Rodrigues, Lino Maia advoga uma maior rapidez nos processos de legalização de lares de idosos e faz um balanço deste ano que classifica como muito difícil. Há cada vez mais pessoas com carências financeiras a pedir ajuda às instituições e estas têm cada vez mais dificuldades em responder a esses pedidos.
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Data de introdução: 2013-12-30