CENSOS SÉNIOR 2014

GNR identificou quase 34 mil idosos a viver sós ou isolados

A GNR identificou 33.963 idosos a viverem sozinhos ou isolados em todo o País, mais 5.766 do que na operação «Censos Sénior» realizada no ano passado, revelou aquela força de segurança. Segundo os dados, dos 33.963 idosos sinalizados pela GNR, 21.286 vivem sozinhos, 4.281 residem em locais isolados e 3.026 vivem sozinhos e isolados.
Os militares da GNR encontraram também 5.370 idosos a viverem acompanhados, mas que “se encontram numa situação de vulnerabilidade” devido às suas “limitações físicas e psicológicas”.
No âmbito da operação «Censos Sénior 2014», que se realizou em todo o País entre 15 de Janeiro e 15 de Fevereiro, a GNR registou mais 4.008 idosos a viver sozinhos e mais 1.296 a residir isolados do que em 2013.
A Guarda Nacional Republica sinalizou igualmente mais 849 idosos a viver sozinhos e isolados em relação ao ano passado, tendo ainda encontrado menos 660 numa situação de “vulnerabilidade”.
Tal como em 2013, Viseu é o distrito com o maior número de idosos a viverem sozinhos ou isolados, onde foram identificados 3.745 seniores, seguido de Beja (3.085), Portalegre (2.869), Bragança (2.791), Guarda (2.745) e Évora (2.650).
A operação «Censos Sénior 2014», que a GNR realiza anualmente, é uma campanha de segurança direccionada aos idosos que vivem sozinhos ou isolados, tendo por principal objectivo atualizar o registo já existente e identificar novas situações.
Em paralelo com esta operação, os militares da GNR desenvolveram também acções no âmbito do «Programa Residência Segura», que tem com o objectivo a geo-referenciação de residência isoladas para “uma melhor localização em caso de ocorrência ou emergência”. De acordo com a Guarda, a este programa aderiram 13.917 idosos.
Durante a operação, os militares da GNR promoveram acções de sensibilização junto da população idosa para os ajudar a adoptarem “comportamentos de segurança que permitam reduzir o risco de se tornarem vítimas de crimes”, bem como aplicar o policiamento de proximidade e segurança comunitária.
A GNR indica que este modelo de policiamento permite identificar cada um dos militares responsáveis pelo programa, “possibilitando uma melhor troca de informações e, consequentemente, aumentar o seu sentimento de segurança”.

 

Data de introdução: 2014-03-13



















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