VIOLÊNCIA DOMÉSTICA

Serviços de atendimento vão ter ficha para registar casos

Todos os organismos públicos e privados do país que lidam com a violência doméstica vão ter no início do próximo ano uma ficha específica para registar os casos detectados, revelou a coordenadora da iniciativa. De acordo com Conceição Lavadinho, coordenadora do II Plano Nacional contra a Violência Doméstica, no âmbito do qual foi elaborado este documento, a ficha de atendimento normalizada "já tem todos os conteúdos definidos". Segundo Conceição Lavadinho, esta ficha, contendo os dados das vítimas, vai começar a ser experimentada em Janeiro do próximo ano.

"Numa primeira fase apenas na sociedade civil, ou seja, em associações e Organizações Não Governamentais", numa segunda fase em todos os organismos públicos e privados do país que lidam com violência doméstica, que vão dispor ainda de um guião para saber como dar resposta a estes casos, afirmou.

A ficha de atendimento normalizada vai conter todos os dados sobre a família e deverá estar disponível em todos os serviços de atendimento à vítima: hospitais, centros de saúde e centros de atendimento da segurança social, da misericórdia, das autarquias e das associações que intervêm nesta área.

De acordo com Conceição Lavadinho, para garantir a qualidade do atendimento às vítimas é necessário que todos os organismos públicos e privados que lidam com a violência doméstica tenham procedimentos uniformizados e, idealmente, que trabalhem em rede.

Tendo em vista essa uniformização, está a ser elaborado também um "guião de atendimento à vítima", para que todos os profissionais que lidam com estes casos saibam "como deve ser dada a resposta à vítima", explicou a responsável.

 

Data de introdução: 2004-11-29



















editorial

ELEIÇÕES

Com as eleições legislativas, autárquicas e presidenciais à porta, nunca é demais lembrar a importância do ato eleitoral, até porque a abstenção tem vindo a aumentar em Portugal como temos assistido nas várias...

Não há inqueritos válidos.

opinião

EUGÉNIO FONSECA

O voluntariado reforça a solidariedade das IPSS
A identidade das IPSS é a solidariedade. Nem todos poderão ter a mesma ideia sobre este valor humano nem a prática da mesma é igual. Até agora, não encontrei um...

opinião

PAULO PEDROSO, SOCIÓLOGO, EX-MINISTRO DO TRABALHO E SOLIDARIEDADE

A minha migalha de consignação de IRS é para quê?
Este ano podemos consignar um por cento do nosso IRS a uma entidade de natureza social, ambiental, cultural ou religiosa, o dobro do que podíamos fazer anteriormente. Não é uma quantia...