PENSÕES

Reformados com menos poder de compra do que em 1997

Os reformados que recebem pensões do Estado de velhice e invalidez têm actualmente um poder de compra inferior a 1997 porque os aumentos têm sido inferiores à inflação, noticia hoje o Jornal de Negócios citando dados das Finanças.

O diário chega a esta conclusão após cálculos elaborados com base numa série estatística apresentada no estudo "Quatro medidas para a segurança social" da Direcção-Geral de Estudos e Previsões do Ministério das Finanças (DGEP).

A análise refere-se às pensões estatutárias cujo valor depende exclusivamente dos anos de descontos, ao contrário das pensões mínimas. De acordo com o diário, os reformados que recebem pensões mais altas têm uma situação mais agravada, com um poder de compra inferior a 1995.

"Esta perda do poder de compra das pensões estatutárias é uma consequência das políticas de reforço das pensões mínimas que levou a que os governos se esquecessem das restantes pensões, que sendo superiores, estão longe de serem elevadas (oscilam entre 240 e 340 euros)", escreve o Jornal de Negócios.

Esta perda de poder de compra é denunciada pelos autores do estudo "Quatro medidas para a segurança social" da DGEP, que defendem que desde 1991 se registaram por "diversas vezes perdas de poder de compra das pensões com origem contributiva, em particular as mais elevadas". 


Ver notícia no Jornal de Negócios

 

Data de introdução: 2005-01-24



















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