Um rastreio voluntário ao vírus da Sida, Hepatite B e C e Clamídia começou na cadeia do Montijo e estende-se terça-feira à prisão de Tires, abrangendo no total 895 reclusos.
O projecto "SIDA em meio prisional" vai durar três anos e meio e realiza-se ao abrigo de uma parceria entre a Direcção-Geral dos Serviços Prisionais, Comissão Nacional de Luta Contra a Sida, Fundação Calouste Gulbenkian e Instituto da Droga e da Toxicodependência.
O rastreio começa no Montijo, onde estão detidos 220 homens, e prossegue terça-feira na prisão de Tires, onde há 675 pessoas detidas, na sua maioria mulheres, até 29 de Janeiro. O objectivo é traçar o mapa da população prisional em relação às atitudes e comportamentos de risco face à sida, prevenir comportamentos de risco e tratar os reclusos infectados com VIH/sida ou toxicodependentes.
A adesão ao rastreio, efectuado por enfermeiros, é voluntária e os resultados só serão entregues aos próprios reclusos. O rastreio vai concentrar-se também na clamídia, uma doença sexualmente transmissível que faz aumentar o risco de contrair o vírus do VIH/sida.
Data de introdução: 2005-01-25