INFÂNCIA

Acidentes matam mais do que doenças infantis

Portugal ocupa o sexto lugar, entre os 25 países da União Europeia (UE), na taxa de mortes de crianças até aos 14 anos provocadas por acidentes domésticos e rodoviários, revela um estudo europeu apresentado em Coimbra.

O estudo, publicado em 2004 pela Aliança Europeia para a Segurança Infantil (AESI), foi divulgado por Gregória Von Amann, da Direcção Geral de Saúde, durante um simpósio sobre "Promoção de Segurança de Crianças e Jovens", promovido pelo Centro Regional de Saúde Pública do Centro.

Segundo a AESI, Portugal apresenta uma taxa de mortalidade de 8,95 por cada 100.000 habitantes no total de acidentes domésticos, de lazer e rodoviários envolvendo crianças até aos 14 anos. Portugal ocupa o sexto lugar em 25 países do espaço europeu, só suplantado pela Letónia, Estónia, Lituânia, Eslováquia e Polónia. Malta é o país melhor classificado, seguido da Suécia e Reino Unido.

A agência, que afirma que na UE morrem mais crianças por acidentes que por todas as doenças infantis, aponta ainda aos acidentes rodoviários como causa de 34 por cento das mortes de crianças na Europa.

Em Portugal, os acidentes rodoviários representam 39 por cento do total de mortes infantis por acidente. A taxa de mortalidade portuguesa por 100.000 habitantes, no que diz respeito aos acidentes rodoviários envolvendo crianças, situa-se, segundo o estudo, nos 5,02 por cento, quarto lugar entre os países da EU.

 

Data de introdução: 2005-03-01



















editorial

REGIME JURÍDICO DO MAIOR ACOMPANHADO-Conclusões

Seis anos transcorridos sobre o novo regime jurídico do maior acompanhado e a mudança de paradigma que com ele se ambicionava, a Confederação Nacional das Instituições de Solidariedade promoveu um colóquio que decorreu no...

Não há inqueritos válidos.

opinião

EUGÉNIO FONSECA

Emudeceu-se a voz mais sonante e credível da fraternidade
Embora consciente de que “o Solidariedade” é um jornal isento de qualquer ideologia, de influências político-partidárias ou de qualquer proselitismo religioso,...

opinião

PAULO PEDROSO, SOCIÓLOGO, EX-MINISTRO DO TRABALHO E SOLIDARIEDADE

O apagão mal comunicado
O veredito dos cidadãos espanhóis e portugueses quanto à comunicação dos seus governos sobre o apagão é claramente negativo. Em Espanha, quase 60% dos...