EDUCAÇÃO

Escolas têm que criar plano de actividades extracurriculares

Os agrupamentos de escolas do primeiro ciclo vão ter de apresentar obrigatoriamente até ao próximo ano lectivo um plano de actividades extracurriculares, que além de inglês, música e desporto integra ocupações ligadas à comunidade local.

"Vamos tornar obrigatória a apresentação de um programa de enriquecimento curricular que abrange a iniciação precoce da língua, a iniciação musical e o desporto escolar além de outras actividades que possa aproveitar recursos locais existentes como a cerâmica ou teatro", anunciou a ministra da Educação numa conferencia sobre a escola a tempo inteiro organizada pelo grupo parlamentar do PS.

A ideia é que as escolas tenham uma margem de autonomia para gerir as dez horas semanais de prolongamento de horário entre as 15:30 e as 17:30, integrando actividades desenvolvidas, localmente como a cerâmica ou a olaria desde que contemplem também obrigatoriamente o inglês, a expressão musical e o desporto.

Segundo precisou à agência lusa o ajunto da ministra, António Ramos André, os prazos para apresentação dos planos de enriquecimento curricular serão divulgados em Março de forma a que sejam aplicados já no próximo ano lectivo.

As verbas para o financiamento das actividades extracurriculares já estão previstas, estimando-se que cada uma custe ao Ministério da Educação cerca de 20 milhões de euros, sensivelmente o mesmo que o programa de generalização do inglês no primeiro ciclo que abrange 97 por cento dos alunos do 3º e 4º anos de escolaridade, adiantou.

No próximo ano lectivo o Ministério vai ainda definir orientações a nível do plano curricular do primeiro ciclo, especificando a carga horária destinada ao ensino da língua portuguesa, matemática e do estudo do meio dentro das 25 horas semanais.

De acordo com Maria de Lourdes Rodrigues, esta "especificação programática tem em vista orientar os professores, centrando o seu trabalho na aquisição de competências básicas por parte dos alunos."

24.02.2006

 

Data de introdução: 2006-03-02



















editorial

VIVÊNCIAS DA SEXUALIDADE, AFETOS E RELAÇÕES DE INTIMIDADE (O caso das pessoas com deficiência apoiadas pelas IPSS)

Como todas as outras, a pessoa com deficiência deve poder aceder, querendo, a uma expressão e vivência da sexualidade que contribua para a sua saúde física e psicológica e para o seu sentido de realização pessoal. A CNIS...

Não há inqueritos válidos.

opinião

EUGÉNIO FONSECA

Que as IPSS celebrem a sério o Natal
Já as avenidas e ruas das nossas cidades, vilas e aldeias se adornaram com lâmpadas de várias cores que desenham figuras alusivas à época natalícia, tornando as...

opinião

PAULO PEDROSO, SOCIÓLOGO, EX-MINISTRO DO TRABALHO E SOLIDARIEDADE

Adolf Ratzka, a poliomielite e a vida independente
Os mais novos não conhecerão, e por isso não temerão, a poliomelite, mas os da minha geração conhecem-na. Tivemos vizinhos, conhecidos e amigos que viveram toda a...