ELEIÇÕES

Comissão Justiça e Paz apela ao voto

A Comissão Nacional Justiça e Paz (CNJP) apelou a todos os cidadãos, e em particular os cristãos, que votem nas próximas eleições e aos protagonistas partidários que elevem a qualidade do debate político. O apelo foi feito numa conferência de imprensa, em Lisboa, pela direcção da Comissão, que apresentou um documento sobre o actual momento político vivido em Portugal, intitulado "Propor a Esperança - Abrir as Portas a um Futuro Melhor".

Jorge Wemans, secretário da CNJP, explicou que a entidade decidiu manifestar-se publicamente sobre esta questão na sequência do mesmo apelo feito pelos bispos portugueses, em Dezembro do ano passado, e por ter detectado um "ambiente de desânimo e pessimismo" na sociedade portuguesa. "Temos notado entre alguns cristãos uma posição de distanciamento em relação ao acto eleitoral ou de cinismo em relação à situação política actual", manifestada em comentários como "os partidos são todos iguais" ou "nada vai mudar", explicou.

Para a Comissão, "estas são formas de fugir à responsabilidade individual na condução do país", uma postura que rejeita, bem como a ideia de que a política seja feita apenas pelos protagonistas dos partidos, quando "deve ser de toda a sociedade".

Jorge Wemans sublinhou que a CNJP faz um apelo à mobilização para o voto nas legislativas de 20 de Fevereiro, mas não lhe cabe determinar uma escolha partidária específica, porque "as pessoas são livres de votar em quem entendem ou até de votar em branco se nenhuma proposta lhes agradar". "Votar é um direito e um dever cívico, mas também revela respeito por si próprio", acrescentou.
A CNJP foi criada há duas décadas pela Conferência Episcopal Portuguesa como organismo laical para promover os ideais de justiça e de paz à luz da doutrina social da Igreja.

 

Data de introdução: 2005-01-24



















editorial

2025: A ESPERANÇA NÃO ENGANA?

O ano 2025 já segue o seu curso e a esperança não pode enganar… Agora é tempo das decisões. Decisões que já tardam porque a imprevisibilidade agrava a insustentabilidade…

Não há inqueritos válidos.

opinião

PAULO PEDROSO, SOCIÓLOGO, EX-MINISTRO DO TRABALHO E SOLIDARIEDADE

Imigração: O exemplo tem que vir de cima
Um velho provérbio diz-nos que quem está mal, muda-se. É o que fazem milhões de pessoas em todo o mundo, há séculos a esta parte. São muitos, mas não...

opinião

EUGÉNIO FONSECA

Um Ano Novo vem aí!
Nas duas últimas semanas, circularam mensagens de Boas Festas, muitas delas simplesmente impressas sem sequer terem a assinatura do remetente e algumas até sem palavras mais personalizadas.